ADVENTISMO EM PERSPECTIVA
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- 19 de out.
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Tiago Dias de Souza¹
Figura 1: Guilherme Miller pregando.

Fonte: Site da Divisão Sul-Americana. https://www.adventistas.org/pt/espiritodeprofecia/sobre-nos/pai-movimento-advento-nos-e-u/
O início da Igreja Adventista do Sétimo Dia (IASD) remonta ao movimento milerita, encabeçado por um fazendeiro por nome de Guilherme Miller, que após sua conversão, em 1816, iniciou minucioso estudo da Bíblia, chegando à conclusão de que, conforme a profecia de Daniel 8:14, por volta do início da quinta década do século XIX, ocorreria a segunda vinda de Jesus Cristo à Terra (Vyhmeister, 2011, p. 2-3).
Esta certeza e convicção do retorno iminente de Cristo, o levou a pregar e a escrever vários artigos (e até mesmo um livro, em 1836) sobre temas proféticos. Com o passar do tempo, vários pregadores de outras denominações se uniram a Miller, fazendo com que o número de crentes crescesse consideravelmente. Os pregadores e participantes deste movimento passaram a ser chamados, então, de “mileritas” para alguns, ou “adventistas” para outros (Vyhmeister, 2011, p. 3).
De acordo com John Seaman (2002, p. 12), mais de 200 pastores aceitaram as concepções de Miller sobre a iminente vinda de Cristo, chegando a variar entre 50 mil a 100 mil o número de crentes que se uniram às fileiras do milerismo.
A mensagem pregada por Guilherme Miller estava baseada na interpretação profética do livro de Daniel (Daniel 8:14): “Até duas mil e trezentas tardes e manhãs, e o santuário será purificado”. Miller se valeu do princípio de interpretação bíblicoprofético dia/ano (vários especialistas da Bíblia antes de Miller, também haviam chegado à conclusão de que o tempo referente às tais profecias se referem a anos e não a dias literais) para chegar à conclusão de que as 2.300 tardes e manhãs de Daniel 8:14 eram equivalentes a 2.300 anos (Seaman, 2002, p. 12).
Nos tempos de Miller se acreditava que o santuário, ao qual se refere Daniel 8:14, era a Terra. Desta forma, a única maneira deste santuário (Terra) ser purificado, seria por meio do fogo, considerando que uma vez havia sido purificado pela água, por ocasião do dilúvio (Dick, 1995, p. 17).
Sendo assim, partindo do pressuposto de que a data inicial para a contagem da profecia de Daniel 8:14 seria o ano 457 a.C. (Benedicto, 2008, p. 207-215), subtraindo a quantidade de anos (2.300) pela data tida como ponto de partida (457 a.C.), chega-se ao ano de 1843. “Miller havia ensinado que o mundo acabaria em algum momento do ano de 1843” (Vyhmeister, 2011, p. 3), o que não ocorreu - causando-lhe grande frustração. Foi somente no início deste mesmo ano, que um grupo de pregadores adventistas chegou à conclusão de que a data do cumprimento da profecia (portanto, o término dos 2.300 anos) se daria no outono de 1844, especificamente em 22 de outubro.
Com grande expectativa os mileritas se reuniram em suas igrejas e casas, para aguardarem a volta de Jesus no dia 22 de outubro de 1844; mas Ele não veio. Decepção, choro, tristeza e desapontamento se passavam em seus corações. “Alguns abandonaram o movimento milerita e fundaram suas próprias igrejas, outros retornaram para suas antigas denominações” (Seaman, 2002, p. 13). Tudo parecia ter terminado, como mais um movimento religioso sensacionalista que ocorre por aí, mundo afora.
Um sonho lindo e esperançoso se transformou em um pesadelo triste e sombrio, trazendo incertezas e dúvidas quanto ao futuro.
O historiador adventista, George R. Knight (2015, p. 30) relata que:
Em 24 de outubro, o líder milerita Josiah Litch escreveu da Filadélfia para Miller e Himes: “O dia é sombrio por aqui. As ovelhas estão dispersas, e o Senhor ainda não voltou”. Hiram Edson relatou: “Nossas mais acalentadas esperanças e expectativas foram esmagadas e nos sobreveio um espírito de pranto como eu nunca havia experimentado antes. Parecia que a perda de todos os amigos terrenos não se compararia ao que sentíamos. Choramos e choramos até o raiar do dia”. Tiago White escreveu: “O desapontamento com a passagem do tempo foi amargo. Crentes fiéis haviam deixado tudo por Cristo e compartilhado sua esperança como nunca antes. [...]. Mas Ele não veio”.
Fora um duro golpe!
E Miller? - Você deve estar se perguntando.
- Seus próprios amigos o abandonaram e o escarneceram. Ainda assim, “continuou crendo e aguardando a volta de Jesus. Morreu em 1849, na esperança de um Salvador prestes a vir” (Vyhmeister, 2011, p. 4).
O que para muitos parecia ser um triste fim, foi o ponto de partida para o que algum tempo depois se tornaria a Igreja Adventista do Sétimo Dia.
Quando se perde a fé e a esperança
O que fazer quando os sonhos se desfazem, quando se perde a fé e a esperança naquilo que você mais almejou ter ou ver?
Após o grande desapontamento de 22 de outubro de 1844, o movimento milerita se fragmentou em diversos grupos; estes, por sua vez, apresentavam opiniões diversas a respeito do porquê Jesus não retornou na data tão esperada por eles.
No entanto, a maioria dos mileritas acreditavam que a profecia dos 2.300 anos apontava para a segunda vinda de Cristo; portanto, se Ele não retornou foi pelo fato de ter ocorrido algum erro de cálculos. Neste ínterim, enquanto alguns procuraram “espiritualizar” a vinda de Cristo na vida dos crentes, outros, por sua vez, começaram a marcar novas datas para a segunda vinda de Jesus. Havia outro grupo que defendia a tese de que a cronologia estava correta, mas o acontecimento estava equivocado. Dentre este último grupo, encontravam-se os fundadores do que viria a ser a Igreja Adventista do Sétimo Dia (Vyhmeister, 2011, p. 4).
A história começa a ter página nova. No dia seguinte, após o desapontamento, quando Hiram Edson e um colega milerita - com objetivo de encorajar seus irmãos na fé - passam por uma plantação de milho e Edson tem um insight que lhe aclara os pensamentos a respeito do assunto da purificação do santuário de Daniel 8:14. Ao contrário do que os mileritas acreditavam, Edson passa a entender que o santuário a ser purificado estava no céu, e não na Terra; tal ato apontava para o fato de que Jesus entraria no lugar santíssimo do santuário celestial, dando início a uma obra especial (assim como o sumo-sacerdote israelita, que uma vez ao ano, no Dia da expiação, no santuário terrestre, entrava no lugar santíssimo para interceder pelo povo), antes de retornar à Terra (Vyhmeister, 2011, p. 4).
Algum tempo depois, entre 1845 e 1846, Owen R. L. Crosier aperfeiçoa a tese de Hiram Edson, argumentando que no céu existe um santuário literal e que no dia 22 de outubro de 1844, Jesus passou do lugar santo para o santíssimo, dando início a purificação do santuário celestial, assinalando a abertura do juízo investigativo pré-advento; neste caso, a segunda vinda de Cristo estaria para um futuro bem próximo, ainda que desta vez, sem data marcada (Schwarz e Greenleaf, 2002, p. 60). Crença que mais tarde seria adotada pela IASD.
Nancy J. Vyhmeister (2011, p. 5-9) destaca que José Bates (1792-1872), Tiago White (1821-1881) e Ellen G. White (1827-1915), foram as figuras mais importantes que saíram do movimento milerita e ajudaram a fundar a IASD. Todavia, não poderíamos deixar de agregar a esta lista outros grandes nomes de pioneiros da IASD que, sem sombra de dúvida, foram tão importantes para o crescimento e desenvolvimento do adventismo quanto Ellen G. White, Tiago White e José Bates.
Podemos falar, igualmente, de J. N. Andrews (1829-1883), intelectual adventista que fez grande esforço para formalizar a IASD, tendo servido à comissão executiva da Associação Geral, da qual posteriormente se tornou presidente (1867- 1869), além de se tornar o primeiro missionário Adventista além-mar (oficialmente). J.N. Loughborough (1832-1924) liderou a Igreja por muitos anos, foi pregador, administrador e escritor. Uriah Smith (1832-1903), deste, há quem diga que depois de Tiago White, foi um dos mais proeminentes líderes influenciadores da IASD; intelectual, escritor e editor. Teve grande influência quanto à interpretação que os adventistas davam quanto às profecias e ao desenvolvimento de suas doutrinas (Schwarz e Greenleaf, 2002, p. 84, 85,168).
É importante ressaltar que os pioneiros do adventismo tinham algo em comum: não se deixaram ser vencidos pelo pesadelo, frustração e ceticismo que permeava o coração da maioria dos crentes mileritas por ocasião do grande desapontamento. Por mais que a dúvida e a incerteza fosse algo quase que inerente naquela fase de suas trajetórias, ainda assim, buscaram forças nas Escrituras, encontrando ali um Deus de amor que estava pronto a lhes restituir o que haviam perdido (por algum momento) - a fé e a esperança.
Quando perdemos a fé e a esperança, só nos resta uma coisa na vida: o amor. Foi este amor (ágape) que os motivou a irem adiante sem terem medo quanto ao que se sucederia no futuro.
Recomeço
Posteriormente ao grande desapontamento de 1844, os que mantiveram a crença na volta de Jesus são chamados, também, de adventistas. Ainda que com poucos membros a princípio, o movimento vai crescendo e tomando corpo, fazendo com que chegassem à conclusão de que deveriam se organizar institucionalmente, caso quisessem cumprir a missão de pregar a mensagem adventista ao mundo (Seaman, 2002, p. 15).
Com a dolorosa experiência do desapontamento, os fundadores do adventismo (que então estava surgindo) passaram a dedicar significativa quantidade de tempo para o estudo sistemático da Bíblia, contribuindo para que chegassem à conclusão de que deveriam restaurar a verdade presente (Timm, 2011, p. 6).
Para os adventistas sabatistas, o conceito de verdade presente2 estava relacionado à restauração de doutrinas bíblicas referentes às profecias do tempo do fim que outrora haviam sido deixadas de lado pela Igreja Cristã, mas que um dia seria reformado. Dentre estas doutrinas, estava o sábado do sétimo dia, a perpetuidade da lei de Deus, o santuário de Daniel 8:14 e o ministério de Cristo no santuário celestial, Sua segunda vinda em glória e majestade, a proclamação das três mensagens angélicas de Apocalipse 14:6-12, a imortalidade condicional da alma e a fé no dom profético (Timm, 2011, p. 6).
Com este processo de formação doutrinária, a consciência missionária do movimento adventista cresceu admiravelmente, chegando ao ponto de os adventistas do sétimo dia (ASD) considerarem sua missão como tendo o mesmo propósito do ministério do profeta João Batista. Assim como João no primeiro século havia preparado o povo para a primeira vinda de Cristo à Terra, os adventistas tinham a responsabilidade de preparar um povo (no fim dos tempos) para a segunda vinda de Jesus Cristo a este mundo. Com essa nova visão, reacendeu a fé desses crentes.
E com o crescimento desse movimento, a igreja foi organizada em 1863, com finalidade de proclamar uma mensagem especial para todas as nações, tribos e línguas.
Em se tratando da responsabilidade e missão adventista para o tempo do fim, o teólogo adventista Alberto R. Timm é enfático ao afirmar que:
A Igreja Adventista do Sétimo Dia é uma denominação movida pela missão, com propósito específico de proclamar o “evangelho eterno” a “cada nação e tribo, e língua, e povo” (Ap 14:12). O cumprimento dessa tarefa é motivado pela promessa de Mateus 24:14: “E será pregado este evangelho do reino por todo mundo, para testemunho a todas as nações" (Timm, 2011, p. 3).
Partindo deste princípio, a IASD desenvolveu ao longo do tempo uma teologia da missão, teologia está com base bíblica, visando proporcionar meios que fizessem com que a mensagem adventista se tornasse conhecida nos quatro cantos do planeta. No entanto, para chegarem a este consentimento, não foi do dia para noite, mas um processo lento e dolorido; pois a princípio, os adventistas sabatistas acreditavam que a porta da graça havia se fechado em 1844. Sendo assim, sua missão era pregar a terceira mensagem angélica (Ap14:9-12)3 apenas àqueles que haviam aceitado a mensagem da vinda de Cristo. Com o passar do tempo, entenderam que precisavam ampliar o alcance da pregação de sua mensagem (Timm, 2011, p. 7).
Com esse pensamento em mente, os crentes mileritas que restaram após 22 de outubro de 1844, perseveraram firmes e confiantes de que Deus não os desampararia e que completariam a obra uma vez começada.
O movimento adventista foi crescendo de tal forma que, um dos pioneiros da IASD, Tiago White, descreveu que no ano 1849 havia aproximadamente cem adventistas, chegando a duzentos em 1850, dois mil em 1852 (Souza, 2011, p. 8), atingindo a marca de três mil e quinhentos membros e trinta pastores em 1863 (Schwarz e Greenleaf, 2002, p. 94), ano em que o processo de organização da igreja estava concluído (Seaman, 2002, p. 15).
Com a organização oficial da IASD, uma nova etapa passaria a ser vivenciada pelos adventistas a partir de então. A igreja começa a ganhar forma e estrutura para melhor se capacitar quanto ao avanço da pregação do evangelho, a ocorrer nos anos subsequentes.
Após uma vida de renúncia e desprendimento quanto às benesses que o mundo poderia lhes oferecer (por amor a uma causa), os pioneiros da igreja, morreram na fé, sem perder a esperança na breve volta de Jesus Cristo.
Com a missão no coração
O caráter e o senso de missão dos Adventistas do Sétimo Dia são exclusivos e derivados de Apocalipse 14:6-12 (Wilson, 2011, p. 669). Baseada nesta visão apocalíptica das três mensagens angélicas é que a IASD se sente motivada e impulsionada a pregar o evangelho eterno a todo o mundo.
No entanto, não foi assim desde o início. Nos primórdios da IASD, seu caráter missional estava restrito à América do Norte (1844-1874). Com o passar dos anos (1874-1901), se estendeu a todos os continentes. Um dos marcos mais importantes a respeito da missão adventista a outros continentes, que abriu caminhos para o movimento adventista além-mar, foi o envio de J.N. Andrews para Europa, como primeiro missionário oficial da IASD àquele continente (Timm, 2011, p. 5,12,13).
Com a expansão da pregação adventista além-mar, o número de novos crentes ao redor do mundo (com exceção da China) cresceu, chegando a aproximadamente 78 mil membros em 1901 (Timm, 2011, p.13), subindo o número de associações, de 06 para 57 (Schwarz e Greenleaf, 2002, p. 241).
Neste período (1874-1901), motivados pelo senso de missão, com objetivo central de propagar a mensagem adventista, foram desenvolvidos e criados três importantes programas denominacionais: Sociedade jovem, Colportagem e Classes em forma de respostas e perguntas. Estes três programas tinham um objetivo em comum: treinar e preparar jovens para a pregação do evangelho. Dentro deste espírito missionário, Ellen G. White serviu à igreja por 11 anos em países fora da América do Norte (Timm, 2011, p. 5, 13,14,15).
Com o crescimento da igreja - tanto numérico quanto geográfico - nas décadas de 80 e 90 do século XIX, algumas dificuldades começaram a surgir, fazendo com que a IASD repensasse sua estrutura organizacional.
A partir de 1901 a IASD entende que a missão da igreja não deveria ser apenas aos continentes, mas que necessitaria ser levada a todos os países (Timm, 2011, p.5). Para tanto, a IASD deveria passar por uma reorganização política e administrativa. Foi o que ocorreu.
Por volta do ano 1900, a IASD tinha em média de 75.767 membros e aproximadamente 1.500 obreiros, sem contar com sua diferenciação administrativa em relação à igreja. Após a reorganização em 1901, algumas mudanças ocorreram:
(1) Uniões foram criadas;
(2) Instituições seriam propriedades como também geridas pelas organizações de sua localidade;
(3) Departamentalização da igreja por setores;
(4) Comissões com representantes de várias áreas;
(5) Responsabilidade da obra da igreja sobre aqueles que residem no local onde a obra é realizada;
(6) Criação de uma comissão representativa da Associação Geral etc. (Vyhmeister, 2011, p. 12,13).
Além do estabelecimento das Uniões, em 1913 foi aprovada a criação das Divisões da igreja (Vyhmeister, 2011, p. 13). “Com a reorganização da Associação Geral em 1901, a IASD teve uma explosão significativa em sua obra missionária, chegando a uma média de envio de 112 missionários por ano, entre 1901 e 1926, totalizando 2.937 missionários” enviados para o campo neste período. Com isso, “várias estratégias/instituições importantes foram implementadas para promover a missão da igreja” (Timm, 2011, p.17,19).
Tendo uma visão mais acurada e audaciosa a respeito de sua missão, a partir de 1990 a IASD chegou à conclusão de que a mensagem adventista deveria ser pregada a todos os povos. Com o então renomeado departamento de Missão Global, a IASD pretendia (até o ano 2000) estabelecer a presença adventista em cada um dos segmentos populacionais com mais de um milhão de habitantes ao redor do mundo, os quais sequer ouvira falar de Jesus (Timm, 2011, p. 21-22).
Por meio de muitas estratégias e iniciativas evangelísticas, o número de adventistas ao redor do globo teve um aumento, de 5.440 membros em 1870 para 10.163.414 em 1998, chegando a aproximadamente 16 milhões em 2010 (Vyhmeister, 2011, p. 14).
Sem sombra de dúvida, por meio dos seus diversos campos de atuação, tais como: educação, publicações, obra médico missionária, ministério pastoral e membros voluntários, a IASD tem crescido exponencialmente (é isto que mostram as estatísticas), ultrapassando a marca de 21 milhões de membros ao redor do mundo em 2019 (Calixte, 2018).
No entanto, os desafios evangelísticos, além dos eclesiológicos, ainda são grandes. E por mais que o crescimento da igreja seja significativo, em comparação ao crescimento populacional não significa muita coisa. Sem contar que o número de membros que adentram a igreja por meio do batismo (nos últimos anos) é praticamente o mesmo que sai pelas portas do fundo.
O que fazer? Qual caminho seguir? Devem-se utilizar os métodos evangelísticos tradicionais ou inovar? Como a IASD precisa encarar o mundo secularizado e evangelizá-lo sem perder de vista sua visão apocalíptica? Qual a melhor forma de ter crescimento saudável em diversos aspectos? Como manter sua membresia saudável?
Referências bibliográficas
BENEDICTO, Marcos de et al. Questões sobre doutrina. O clássico mais polêmico da história do adventismo. Tradução de Josemir Albino do Nascimento. Ed. Anotada. Tatuí: Casa Publicadora Brasileira, 2008.
CALIXTE, Desiree. Notícias adventistas. Os dados estatísticos são referentes a 18 de outubro de 2018. Disponível em: < https://noticias.adventistas.org/pt/noticia/institucional/adventistas-ao-redor-domundo-ultrapassam-os-21-milhoes/>. Acesso em 18 jun. 2019.
DICK, Everett. Fundadores del mensage. 2. ed. Buenos Aires: Associación Casa Editora Sudamericana, 1995. KNIGHT, George R. Para não esquecer: meditações diárias. Tradução de Cecília Eller Nascimento. Tatuí: Casa Publicadora Brasileira, 2015.
SCHWAZ, Richard W; GREENLEAF, Floyd. Portadores de luz: história de la iglesia adventista del séptimo día. Tradução de Rolando A. Itin y Tulio N. Peverini. Buenos Aires: Associación Casa Editora Sudamericana, 2002.
SEAMAN, John. Quem são os adventistas do sétimo dia? Tradução de José Barbosa da Silva. Tatuí: Casa Publicadora Brasileira, 2002.
TIMM, A R. Missiologia adventista do sétimo dia, 1844-2010: breve panorama histórico. In: SOUZA, Elias Brasil de (Ed.). Teologia e metodologia da missão: palestras teológicas apresentadas no VIII simpósio bíblico-teológico sul-americano. Cachoeira: CePLiB, 2011. p. 3-27.
VYHMEISTER, N. J. Quem são os adventistas do sétimo dia? In: DEDEREN, Raoul (Ed). Tratado de Teologia: Adventista do sétimo dia. Tradução de José Barbosa da Silva. Tatuí: Casa Publicadora Brasileira, 2011. p. 1-25.
WILSON, T. N. C. É chegada a hora do seu juízo. In: SOUZA, Elias Brasil de (Ed.). Teologia e metodologia da missão: palestras teológicas apresentadas no VIII simpósio bíblico-teológico sul-americano. Cachoeira: CePLiB, 2011. p. 669-681.
Observação: Uma versão deste artigo foi publicada em forma de capítulo em livro com o título original de “Como tudo começou”. SOUZA, Tiago Dias de. Ameaças contemporâneas ao adventismo: esses e outros ensaios. 2. ed. Rio de Janeiro: Letras e Versos, 2024
NOTAS:
Doutorado em Teologia (EST). Doutorando em Novo Testamento pela Universidad Adventista del Plata, Argentina (UAP). E-mail: pr.tiagodias@hotmail.com
“Nos dias de Pedro havia uma verdade presente, ou verdade aplicável àquele tempo. A Igreja sempre teve uma verdade presente. A verdade presente agora é a que mostra os deveres atuais e a devida posição para nós que estamos por testemunhar o tempo de angústia qual nunca houve. A verdade presente deve ser repetida com frequência...” Cf. White, 1849 apud Timm, 2009. p. 119.
Para uma melhor explicação sobre a terceira mensagem angélica, cf. Timm, 2009. p. 81-134.





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